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Decreto Estadual de São Paulo nº 54.645 de 05 de agosto de 2009

Publicado por Governo do Estado de São Paulo


Capítulo I

Disposições Gerais

Seção I

Da Finalidade

Art. 1º

Este decreto regulamenta dispositivos da Lei n° 12.300, de 16 de março de 2006 , que institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos, e dá nova redação ao inciso I do artigo 74 do Regulamento da Lei n° 997, de 31 de maio de 1976, aprovado pelo Decreto n° 8.468, de 8 de setembro de 1976.

Seção II

Das Definições

Art. 2º

Para efeito deste decreto, entende-se por:

I

avaliação de risco: processo pelo qual são identificados, avaliados e quantificados os riscos à saúde humana, ao meio ambiente e a outros bens a proteger;

II

disposição final: última etapa do processo de gerenciamento em que os resíduos sólidos são depositados no solo com a finalidade de reduzir sua nocividade à saúde pública e ao meio ambiente;

III

gerador de resíduos sólidos: pessoa física ou jurídica de direito público ou direito privado, que gera resíduos sólidos por meio de seus produtos e atividades, inclusive consumo, bem como a que realiza ações que envolvam o manejo e o fluxo de resíduos sólidos;

IV

gerenciamento de resíduos sólidos: conjunto de ações encadeadas e articuladas aplicadas aos processos de segregação, coleta, caracterização, classificação, manipulação, acondicionamento, transporte, armazenamento, recuperação, reutilização, reciclagem, tratamento e disposição final dos resíduos sólidos;

V

gestão de resíduos sólidos: conjunto de decisões estratégicas e de ações voltadas à busca de soluções para os resíduos sólidos, envolvendo políticas, instrumentos e aspectos institucionais e financeiros;

VI

órgão ambiental: o órgão ambiental estadual responsável pelo licenciamento e pela fiscalização;

VII

recuperação de áreas degradadas: retorno da área degradada a uma forma de utilização, de acordo com um plano pré-estabelecido para uso do solo, que vise à obtenção de estabilidade do meio ambiente;

VIII

rejeitos: resíduos que não apresentam qualquer possibilidade de reciclagem, reutilização e recuperação, devendo ser encaminhados para disposição final;

IX

resíduos sólidos de interesse: aqueles que, por suas características de periculosidade, toxicidade ou volume, possam ser considerados relevantes para o controle ambiental.

Capítulo II

Da Gestão de Resíduos Sólidos

Seção I

Das Disposições Preliminares

Art. 3º

Para fins deste regulamento, são instrumentos de planejamento e gestão de resíduos sólidos:

I

os Planos de Resíduos Sólidos;

II

o Sistema Declaratório Anual de Resíduos Sólidos;

III

o Inventário Estadual de Resíduos Sólidos;

IV

o monitoramento dos indicadores da qualidade ambiental.

Seção II

Dos Planos de Resíduos Sólidos

Art. 4º

Os planos de resíduos sólidos deverão atender aos objetivos da Lei n°12.300, de 16 de março de 2006.

Art. 5º

Os planos estadual e regionais de resíduos sólidos a que se refere o artigo 4°, inciso II, da Lei n° 12.300, de 16 de março de 2006, elaborados pelo Estado, são os documentos que apontam e descrevem as ações relativas à gestão de resíduos sólidos, nos âmbitos estadual e regional.

Art. 6º

A Secretaria do Meio Ambiente, em conjunto com outros órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta, elaborará o plano estadual de resíduos sólidos no prazo de até 8 (oito) meses, contados da data de publicação deste decreto, contendo no mínimo:

I

critérios para a regionalização segundo variáveis ambientais de vulnerabilidade, economia, conurbação e demais consideradas relevantes;

II

diagnóstico da situação atual, incluindo a origem, a quantidade e a caracterização dos resíduos sólidos gerados por região;

III

estratégia para integração e cooperação intermunicipal visando à solução conjunta dos problemas de gestão de resíduos sólidos, assegurada a participação da sociedade civil;

IV

metas e prazos para gestão de resíduos sólidos e a proposta econômica e institucional para a implantação do plano, incluindo obrigatoriamente alternativas de tratamento dos resíduos que visem à redução progressiva de volume para disposição final de rejeitos;

V

estratégia geral para prevenção da poluição, redução da geração e nocividade de resíduos sólidos, universalização da coleta convencional e seletiva e utilização de tecnologias mais eficientes de tratamento dos resíduos sólidos gerados em seu território;

VI

estratégia geral para recuperação das áreas degradadas e a remediação de áreas contaminadas por resíduos sólidos;

VII

programa de monitoramento das metas, que será constituído de indicadores de geração de resíduos sólidos, coleta seletiva, tratamento e destinação final.

Art. 7º

A Secretaria do Meio Ambiente, em conjunto com outros órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta, elaborará os planos regionais de resíduos sólidos a que se refere o artigo 5° deste decreto, de acordo com as diretrizes do plano referido no artigo 6º deste decreto, contendo no mínimo:

I

conjunto de Municípios abrangidos;

II

diagnóstico da situação atual, incluindo a origem, a quantidade e a caracterização dos resíduos sólidos gerados na região;

III

metas e prazos compatíveis com os definidos no plano referido no artigo 6° deste decreto;

IV

diretrizes de articulação entre os sistemas municipais de gerenciamento, incluindo a definição e a localização das infraestruturas regionais de tratamento e a destinação final dos rejeitos;

V

medidas que conduzam à otimização de recursos, com vista à implantação de soluções conjuntas e ação integrada, assegurada a participação da sociedade civil;

VI

proposta econômica e institucional para a gestão do sistema.

Parágrafo único

- Fica facultada a participação dos Municípios abrangidos na elaboração do plano a que se refere este artigo.

Art. 8º

A Secretaria do Meio Ambiente, em conjunto com órgãos e entidades estaduais de gestão das regiões metropolitanas, elaborará o plano metropolitano de resíduos sólidos, mencionado no parágrafo único do artigo 13 da Lei n° 12.300, de 16 de março de 2006, contemplando todos os itens mencionados no artigo 7° deste decreto.

Parágrafo único

- O plano referido no "caput" deverá: 1. incluir a definição de tecnologias mais eficientes de tratamento dos resíduos sólidos gerados, estabelecendo obrigatoriamente, a partir da data de sua publicação, a redução mínima de 6% (seis por cento) do volume para disposição final de rejeitos a cada 5 (cinco) anos; 2. ser elaborado no prazo máximo de 1 (um) ano, contado da publicação do plano estadual de resíduos sólidos.

Art. 9º

A sociedade civil poderá participar da elaboração dos planos previstos nos artigos 6° a 8° deste decreto por meio das audiências e consultas públicas, bem como acompanhar sua implantação mediante programa de monitoramento de metas a ser disponibilizado em sitio próprio na internet.

Art. 10

As pessoas jurídicas de direito público ou de direito privado geradoras de resíduos sólidos cujas atividades estão sujeitas ao licenciamento ambiental deverão elaborar, para os fins do disposto nos artigos 19 e 21, especialmente o § 4o, da Lei nº 12.300, de 16 de março de 2006 , plano de resíduos sólidos de acordo com os planos, programas, projetos e metas estabelecidos pelos órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta, em especial as Secretarias do Meio Ambiente, de Saneamento e Energia e da Saúde, e demais setores envolvidos, contendo:

I

a identificação, a classificação, a quantificação e a forma de segregação dos resíduos sólidos;

II

a forma de acondicionamento, coleta interna e externa, transporte, armazenamento interno e tratamento preliminar, no que couber;

III

os procedimentos de transporte e de transbordo, quando necessário;

IV

os procedimentos de reutilização, recuperação e reciclagem, quando permitidos;

V

as formas e procedimentos de tratamento;

VI

a forma, local e procedimentos de disposição final;

VII

o programa de gradação de metas e de monitoramento e a forma de avaliação que permita seu acompanhamento;

VIII

o programa de ação emergencial;

IX

o programa de gerenciamento de risco, quando necessário;

X

o programa de comunicação.

Art. 11

O plano de resíduos sólidos a ser elaborado pelo gerador na forma do artigo anterior constitui documento obrigatório do procedimento de licenciamento ambiental e deve atender aos critérios estabelecidos neste decreto.

Parágrafo único

- O plano aludido no "caput" deste artigo deve ser revisto a cada renovação da Licença de Operação das atividades ou sempre que solicitado.

Art. 12

Os responsáveis por empreendimentos e atividades geradoras de resíduos de baixo impacto, assim caracterizados em manifestação do órgão ambiental, deverão apresentar plano de resíduos sólidos simplificado, contendo os elementos previstos nos incisos I a VI do artigo 10 deste decreto.

Seção III

Do Apoio Financeiro aos Municípios

Art. 13

O apoio financeiro do Estado a Municípios paulistas, por intermédio do Fundo Estadual de Prevenção e Controle da Poluição - FECOP, atendidas as disposições da Lei nº 11.160, de 18 de junho de 2002 , e seu regulamento, dependerá da apresentação de plano de resíduos sólidos à Secretaria do Meio Ambiente, nos termos do artigo 20 da Lei n° 12.300, de 16 de março de 2006.

Texto da Revogação

(*) Redação dada pelo Decreto nº 57.817, de 28 de fevereiro de 2012 (art.8º-nova redação para caput) : "Artigo 13 - O Conselho de Orientação do Fundo Estadual de Prevenção e Controle da Poluição - FECOP, atendidas as disposições da Lei nº 11.160, de 18 de junho de 2002, e de seu regulamento, deliberará acerca da destinação de parte dos recursos do fundo exclusivamente aos Municípios paulistas que gerenciarem os resíduos urbanos em conformidade com plano instituído nos termos da legislação aplicável à matéria.". (NR)

§ 1º

O plano a que alude o "caput" deste artigo deverá contemplar todos os aspectos do gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos, bem assim os elementos relacionados pelo § 1º do artigo 20 da Lei nº 12.300, de 16 de março de 2006, e ainda: 1. mecanismos consistentes que induzam a parceria com os setores produtivos e a sociedade civil organizada para a execução de ações que promovam práticas de minimização da geração de resíduos sólidos, coleta seletiva, reutilização e reciclagem; 2. propostas de ações sociais e alternativas para a inclusão social de catadores, bem como ações voltadas à educação ambiental; 3. mecanismos que assegurem a regularidade e continuidade dos serviços de limpeza pública, bem como um sistema de acompanhamento das metas de eficiência e qualidade; 4. estrutura de custos fundamentada; 5. participação em solução regionalizada.

§ 2º

No caso de Municípios com menos de 10.000 (dez mil) habitantes de população urbana, o plano a que se refere o "caput" deverá conter, no mínimo, as formas de coleta convencional e seletiva e os elementos especificados nos incisos I, III, V e VI do artigo 10 deste decreto.

Seção IV

Do Sistema Declaratório Anual de Resíduos Sólidos

Art. 14

Para os fins do disposto no artigo 46 da Lei n° 12.300, de 16 de março de 2006, a Secretaria do Meio Ambiente instituirá, mediante resolução, no prazo de até 6 (seis) meses contados da data de publicação deste decreto, formulário eletrônico padronizado para declaração formal a ser prestada pelos geradores, transportadores e unidades receptoras de resíduos sólidos.

§ 1º

O formulário deverá ser enviado ao órgão ambiental até o dia 31 de janeiro de cada ano e abrangerá as informações relativas ao movimento do ano anterior.

§ 2º

A Secretaria do Meio Ambiente publicará a relação dos resíduos sólidos que, por suas características de periculosidade, toxicidade e volume, serão considerados resíduos de interesse ambiental para fins de assegurar sua rastreabilidade e controle.

§ 3º

A declaração relativa aos resíduos de interesse ambiental observará periodicidade diferenciada, nos termos de resolução da Secretaria do Meio Ambiente.

Art. 15

As informações constantes dos planos previstos nos artigos 10 e 12 deste decreto deverão ser compatíveis com as informações do Sistema Declaratório Anual.

Seção V

Do Inventário Estadual de Resíduos Sólidos

Art. 16

O Inventário Estadual de Resíduos Sólidos constitui o conjunto de informações oficiais sobre os resíduos sólidos gerados no Estado de São Paulo, devendo ser apresentado pela Secretaria do Meio Ambiente anualmente, até 31 de março, à Assembléia Legislativa, publicando-se, até essa mesma data, no Diário Oficial e em sítio próprio na internet.

Art. 17

O Inventário Estadual de Resíduos Sólidos conterá:

I

compilação das informações oriundas do Sistema Declaratório Anual de Resíduos Sólidos;

II

cadastro de fontes prioritárias, efetiva ou potencialmente poluidoras;

III

relação de fontes e substâncias consideradas relevantes para o meio ambiente;

IV

situação de conformidade da gestão de resíduos sólidos das instalações públicas e privadas geradoras e receptoras de resíduos sólidos;

V

balanço de massa geral entre geração e tratamento de resíduos sólidos no Estado de São Paulo;

VI

avaliação da gestão municipal dos resíduos sólidos urbanos.

Parágrafo único

- A indisponibilidade de quaisquer dos itens aludidos no "caput" não dispensará a Secretaria do Meio Ambiente de apresentar o respectivo inventário, com os dados existentes, dentro do prazo estipulado.

Seção VI

Do Monitoramento dos Indicadores da Qualidade Ambiental

Art. 18

A Secretaria do Meio Ambiente realizará o monitoramento da qualidade da gestão dos resíduos sólidos por meio de indicadores provenientes das informações do Inventário Estadual de Resíduos Sólidos.

Capítulo III

Das Responsabilidades

Seção I

Da Responsabilidade Pós-consumo

Art. 19

Os fabricantes, distribuidores ou importadores de produtos que, por suas características, venham a gerar resíduos sólidos de significativo impacto ambiental, mesmo após o consumo desses produtos, ficam responsáveis, conforme o disposto no artigo 53 da Lei nº 12.300, de 16 de março de 2006, pelo atendimento das exigências estabelecidas pelos órgãos ambientais e de saúde, especialmente para fins de eliminação, recolhimento, tratamento e disposição final desses resíduos, bem como para a mitigação dos efeitos nocivos que causem ao meio ambiente ou à saúde pública.

Parágrafo único

- A Secretaria do Meio Ambiente publicará, mediante resolução, a relação dos produtos a que se refere o "caput" deste artigo.

Seção II

Das Responsabilidades sobre Áreas Contaminadas e Áreas Degradadas

Art. 20

Os responsáveis pela degradação ou contaminação de áreas em decorrência de suas atividades econômicas, de acidentes ambientais ou pela disposição de resíduos sólidos deverão promover sua recuperação ou remediação, em conformidade com procedimentos específicos a serem estabelecidos pela Secretaria do Meio Ambiente, mediante resolução, no prazo de 1 (um) ano contado da data de publicação deste decreto.

Parágrafo único

- A remediação de área contaminada deverá ser precedida de avaliação de risco, observadas as regras a serem definidas pela Secretaria do Meio Ambiente na resolução a que alude o "caput" deste artigo.

Capítulo IV

Das Infrações e das Penalidades

Art. 21

Constitui infração toda ação ou omissão que importe inobservância aos preceitos da Lei n° 12.300, de 16 de março de 2006, e deste decreto.

Art. 22

As infrações de que trata o artigo 21 deste decreto serão punidas com as seguintes penalidades:

I

advertência;

II

multa, na forma do artigo 30 da Lei no 9.509, de 20 de março de 1997;

III

interdição temporária ou definitiva;

IV

embargo;

V

demolição;

VI

suspensão de financiamento e benefícios fiscais;

VII

apreensão ou recolhimento, temporário ou definitivo.

Parágrafo único

- Os procedimentos para aplicação das penalidades previstas neste artigo, de responsabilidade do órgão ambiental, obedecerão ao previsto no Regulamento da Lei n° 997, de 31 de maio de 1976, aprovado pelo Decreto n° 8.468, de 8 de setembro de 1976.

Art. 23

Consideram-se, ainda, infrações a este regulamento, sujeitas a multa de 100 (cem) a 3.000 (três mil) UFESP, as seguintes condutas:

I

não apresentar os planos de resíduos sólidos previstos nos artigos 10 a 12 deste decreto;

II

não prestar informações pelo formulário eletrônico padronizado do Sistema Declaratório Anual, no prazo determinado no § 1o do artigo 14 deste decreto, ou prestá-las de forma incompleta ou incorreta.

Capítulo V

Disposições Finais

Art. 24

Para fins do parágrafo único do artigo 50 da Lei nº 12.300, de 16 de março de 2006 , são obrigados a formalizar o pedido de registro de encerramento da atividade, acompanhado de relatório conclusivo de auditoria ambiental, os responsáveis por:

I

armazenamento e transbordo de resíduos sólidos;

II

tratamento de resíduos sólidos;

III

disposição em aterro;

IV

deposição de resíduos sólidos.

Art. 25

O inciso I do artigo 74 do Regulamento da Lei n° 997, de 31 de maio de 1976, aprovado pelo Decreto n° 8.468, de 8 de setembro de 1976, e modificado pelo Decreto n° 47.397, de 4 de dezembro de 2002 , passa a vigorar com a seguinte redação: "I - pareceres técnicos e certificados de movimentação de resíduos de interesse ambiental: 70 (setenta) UFESP;". (NR)

Art. 26

Fica instituída a Comissão Estadual de Gestão de Resíduos Sólidos, com as seguintes atribuições:

I

cooperar na elaboração e participar na execução do plano de resíduos sólidos a que alude o artigo 6° deste decreto;

II

propor, em conjunto com instituições de normalização, quando necessário, padrões de qualidade para materiais obtidos por meio da reciclagem, para fins de certificação ambiental de produtos;

III

estabelecer, em conjunto com os setores produtivos, instrumentos e mecanismos econômicos para fomentar a gestão e o gerenciamento dos resíduos sólidos.

Art. 27

A Comissão Estadual de Gestão de Resíduos Sólidos será composta por 12 (doze) membros, sendo:

I

4 (quatro) representantes da Secretaria do Meio Ambiente;

II

4 (quatro) representantes da Secretaria de Saneamento e Energia;

III

2 (dois) representantes da Secretaria da Saúde;

IV

2 (dois) representantes da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. (*) Redação dada pelo Decreto nº 57.071, de 20 de junho de 2011 (art.1º-nova redação para caput) : "Artigo 27 - A Comissão Estadual de Gestão de Resíduos Sólidos será composta por 14 (quatorze) membros, sendo: I - 4 (quatro) representantes da Secretaria do Meio Ambiente; II - 2 (dois) representantes da Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos; III - 2 (dois) representantes da Secretaria de Energia; IV - 2 (dois) representantes da Secretaria da Saúde; V - 2 (dois) representantes da Secretaria de Agricultura e Abastecimento; VI - 2 (dois) representantes da Secretaria de Desenvolvimento Metropolitano.". (NR) (*) Nova redação dada pelo Decreto nº 62.229, de 24 de outubro de 2016 (art.1º) : "Artigo 27 – A Comissão Estadual de Gestão de Resíduos Sólidos será composta de 20 (vinte) membros, sendo: I – 4 (quatro) representantes da Secretaria do Meio Ambiente; II – 2 (dois) representantes da Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos; III – 2 (dois) representantes da Secretaria de Energia e Mineração; IV – 2 (dois) representantes da Secretaria da Saúde; V – 2 (dois) representantes da Secretaria de Agricultura e Abastecimento; VI – 2 (dois) representantes da Casa Civil, do Gabinete do Governador; VII – 2 (dois) representantes da Secretaria de Planejamento e Gestão; VIII – 2 (dois) representantes da Secretaria da Fazenda; IX – 2 (dois) representantes da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação.". (NR) (*) Nova redação dada pelo Decreto nº 64.621, de 29 de novembro de 2019 (art.1º) : "I 4 (quatro) representantes da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente; II 2 (dois) representantes da Secretaria da Saúde; III 2 (dois) representantes da Casa Civil do Gabinete do Governador; IV 2 (dois) representantes da Secretaria de Desenvolvimento Regional; V 2 (dois) representantes da Secretaria de Agricultura e Abastecimento; VI 2 (dois) representantes da Secretaria da Fazenda e Planejamento; VII 2 (dois) representantes da Secretaria de Desenvolvimento Econômico; VIII 2 (dois) representantes da Secretaria de Logística e Transportes; IX 2 (dois) representantes da Secretaria de Governo." (NR) (*) Nova redação dada pelo Decreto nº 68.307, de 16 de janeiro de 2024 (art.1º) :

Art. 27

A Comissão Estadual de Gestão de Resíduos Sólidos será composta por 18 (dezoito) membros, sendo:

I

6 (seis) representantes da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística;

II

2 (dois) representantes da Casa Civil;

III

2 (dois) representantes da Secretaria da Saúde;

IV

2 (dois) representantes da Secretaria de Agricultura e Abastecimento;

V

2 (dois) representantes da Secretaria da Fazenda e Planejamento;

VI

2 (dois) representantes da Secretaria de Desenvolvimento Econômico;

VII

2 (dois) representantes da Secretaria de Governo e Relações Institucionais. (NR)

§ 1º

Os representantes dos órgãos a que alude o "caput" deste artigo, bem assim seus suplentes, serão designados pelo Governador do Estado mediante indicação das respectivas Pastas, a ser efetuada no prazo de 30 (trinta) dias contados da data de publicação deste decreto.

§ 2º

A coordenação dos trabalhos da comissão caberá a um dos representantes da Secretaria do Meio Ambiente, na forma que dispuser o regimento interno.

§ 3º

Os membros da comissão serão designados sem prejuízo de suas atribuições normais, sendo suas atividades consideradas como relevante serviço público, porém não remuneradas.

§ 4º

Os membros da comissão terão mandato de 2 (dois) anos, permitida a recondução.

Art. 28

A Secretaria do Meio Ambiente dará suporte administrativo ao funcionamento da Comissão Estadual de Gestão de Resíduos Sólidos.

Art. 29

Para os fins do disposto no inciso II do artigo 63 da Lei nº 12.300, de 16 de março de 2006, os mecanismos de cooperação entre o Sistema Estadual de Administração da Qualidade Ambiental, Proteção, Controle e Desenvolvimento do Meio Ambiente e Uso Adequado dos Recursos Naturais - SEAQUA, o Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos - SIGRH e o Sistema Estadual de Saneamento - SESAN encontram-se consubstanciados:

I

nos instrumentos indicados no artigo 3o deste decreto;

II

na atuação da Comissão Estadual de Gestão de Resíduos Sólidos.

Art. 30

O Secretário do Meio Ambiente editará normas complementares para o cumprimento deste decreto.

Art. 31

Este decreto e sua disposição transitória entram em vigor na data de sua publicação.

Capítulo VI


Decreto Estadual de São Paulo nº 54.645 de 05 de agosto de 2009