Artigo 31, Parágrafo 3, Inciso V da Lei nº 9.293 de 15 de Julho de 1996
Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração da lei orçamentária para o exercício de 1997 e dá outras providências.
Acessar conteúdo completoArt. 31
O Orçamento de investimento, previsto no art. 165, § 5º, II, da Constituição , será apresentado para cada empresa em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.
§ 1º
Para efeito de compatibilidade da programação orçamentária a que se refere este artigo, com a Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 , serão considerados investimentos as despesas com aquisição do ativo imobilizado, excetuadas as relativas à aquisição de bens para arrendamento mercantil.
§ 2º
A despesa será discriminada nos termos do art. 6º desta Lei, segundo a classificação funcional-programática, expressa por categoria de programação em seu menor nível, inclusive com as fontes previstas no § 3º deste artigo, apresentadas em demonstrativo que acompanhará a proposta orçamentária.
§ 3º
O detalhamento das fontes de financiamento do investimento de cada entidade referida no "caput" deste artigo, será feito de forma a evidenciar os recursos:
I
gerados pela empresa;
II
decorrentes de participação acionária da União, diretamente ou por intermédio de empresa controladora;
III
oriundos de transferências da União, sob outras formas que não as compreendidas no inciso II;
IV
oriundos de empréstimos da empresa controladora;
V
oriundos da empresa controladora, não compreendidos naqueles referidos nos incisos II e IV;
VI
decorrentes de participação acionária de outras entidades controladas, direta ou indiretamente, pela União;
VII
oriundos de operações de crédito externas;
VIII
oriundos de operações de crédito internas, exclusive as referidas no inciso IV;
IX
de outras origens.
§ 4º
A programação dos investimentos à conta de recursos oriundos dos orçamentos fiscal e da seguridade social, inclusive mediante participação acionária, observará o valor e a destinação constantes do orçamento original.
§ 5º
As empresas cuja programação conste integralmente no Orçamento Fiscal ou no Orçamento da Seguridade não integrarão o Orçamento de Investimento das Estatais.