Artigo 67, Parágrafo 8 do Decreto nº 73.267 de 6 de dezembro de 1973

Os cereais referidos neste artigo serão a cevada, o arroz, o trigo, o cereal, o milho e o sorgo integrais em flocos ou triturados a sua parte amilácea.

Mosto de malte é a solução em água potável de açúcares e dextrinas, resultante da degradação enzimática do amido de malte e de outros cereais maltados ou não.

Mosto de malte concentrado é o resultante da desidratação parcial de mosto não fermentado.

Mosto de malte cozido ou xarope de maltose é o resultante da concentração do mosto, sendo o produto final sensivelmente caramelizado, sem poder diastático e contendo um mínimo de maltose previsto em ato administrativo.

Extrato de malte é o resultante da desidratação do mosto de malte até o estado sólido, devendo apresentar as propriedades do extrato de malte.

Mosto de malte lupulado é o mosto fervido com lúpulo ou seu extrato, dele apresentando os princípios aromáticos e amargos.

Malte é o produto obtido pela germinação parcial da cevada, sob controle da umidade e temperatura, secada em estufa, devendo o malte de outros cereais ter a sua designação acrescida do nome do cereal de sua origem.

Farinha de malte é o malte triturado, com poder diastático previsto em ato administrativo.

Malte torrado é a cevada germinada submetida à torrefação.

Malte caramelizado é a cevada, germinada, secada após parcial sacarificação e caramelização, a temperatura elevada.

Lúpulo são cones de "humulus lupulus", secos e prensados, podendo ser apresentado em pó enriquecido ou não de lupulina.

Extrato de lúpulo é o resultante da extração, por solvente adequados, dos princípios aromáticos e amargos do lúpulo, devendo o produto final estar isento dos solventes.

Extrato primitivo é o extrato do mosto de malte de origem da cerveja.