Artigo 123, Parágrafo 3 do Regulamento de Impostos | Decreto nº 3.000 de 26 de Março de 1999
Regulamenta a tributação, fiscalização, arrecadação e administração do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza.
Acessar conteúdo completoArt. 123
Considera-se valor de alienação ( Lei nº 7.713, de 1988, art. 19 e parágrafo único):
I
o preço efetivo da operação, nos termos do § 4º do art. 117 ;
II
o valor de mercado nas operações não expressas em dinheiro;
III
no caso de alienações efetuadas a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada em países com tributação favorecida ( art. 245 ), o valor de alienação será apurado em conformidade com o art. 240 ( Lei nº 9.430, de 1996, arts. 19 e 24 ).
§ 1º
No caso de bens possuídos em condomínio, será considerada valor de alienação a parcela que couber a cada condômino.
§ 2º
Na alienação de imóvel rural com benfeitorias, será considerado apenas o valor correspondente à terra nua, observado o disposto no art. 136 .
§ 3º
Na permuta, com recebimento de torna em dinheiro, será considerado valor de alienação somente o da torna recebida ou a receber.
§ 4º
No caso de desapropriação, o valor da atualização monetária integra o valor do ganho de capital realizado.
§ 5º
O valor pago a título de corretagem na alienação será diminuído do valor da alienação, desde que o ônus não tenha sido transferido ao adquirente.
§ 6º
Os juros recebidos não compõem o valor de alienação, devendo ser tributados na forma dos arts. 106 e 620 , conforme o caso.
§ 7º
Aplicam-se à entrega de bens e direitos para a formação do patrimônio das instituições isentas ( art. 174 ), as disposições do art. 132 ( Lei nº 9.532, de 1997, art. 16 ). Arbitramento do Valor ou Preço