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Artigo 6º, Inciso III do Decreto nº 10.779 de 25 de Agosto de 2021

Estabelece medidas para a redução do consumo de energia elétrica no âmbito da administração pública federal.

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Art. 6º

Ficam revogados:

I

o Decreto nº 4.131, de 14 de fevereiro de 2002;

II

o Decreto nº 4.145, de 25 de fevereiro de 2002 ; e

III

o Decreto nº 4.505, de 11 de dezembro de 2002 . Vigência

Anexo

Texto

ANEXO RECOMENDAÇÕES PARA O USO EFICIENTE DA ENERGIA ELÉTRICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL 1. Da utilização de aparelhos de ar-condicionado: 1.1. Desligar o aparelho de ar-condicionado quando o ambiente estiver desocupado; 1.2. Utilizar apenas ventilação natural nos dias com temperaturas amenas; 1.3. Limitar o resfriamento a 24ºC e o aquecimento a 20ºC; 1.4. Manter as portas e as janelas fechadas quando o aparelho de ar-condicionado estiver ligado; 1.4.1. Nos termos das normas regulatórias: 1.4.1.1. Manter os filtros e os dutos dos aparelhos de ar-condicionado limpos; 1.4.1.2. Garantir a circulação, a renovação e a qualidade do ar interno; 1.4.1.3. Instalar sistemas de renovação do ar nos sistemas de ar-condicionado que não o possuam, tais como como aparelhos de janela, splits, multi-splits e fluxo de gás refrigerante variável; e 1.4.1.4. Em ambientes com grande flutuação de pessoas, avaliar a modulação da renovação de ar em função do nível de ocupação do ambiente, com o uso, dentre outros, de sensores de dióxido de carbono; 1.5. Manter as salas dos centros de processamentos de dados (data center) resfriadas apenas até o limite do tecnicamente necessário; 1.6. No planejamento da contratação, dimensionar os aparelhos de ar-condicionado de acordo com o tamanho do ambiente e incluir sistema de renovação de ar para aqueles que não o possuam no sistema integrado; e 1.7. Instalar e manter o isolamento térmico nos dutos de ar, nos termos estabelecidos nas normas técnicas. 2. Da iluminação: 2.1. Desligar a iluminação dos locais que não estiverem em uso; 2.2. Instalar interruptores para cada local específico; 2.3. Orientar os agentes públicos e os empregados terceirizados a desligarem a iluminação de todos os locais que não estiverem em uso, em especial ao final do expediente; 2.4. Não utilizar iluminação elétrica quando estiver disponível iluminação natural; 2.5. Reduzir a iluminação elétrica em áreas de circulação, pátios de estacionamento, garagem e áreas externas ao mínimo necessário para não prejudicar a circulação e a segurança; 2.6. Manter limpas as lâmpadas e as luminárias, de modo a garantir a reflexão máxima da luz e a obter maior aproveitamento da iluminação; 2.7. Utilizar sensores de presença em ambientes de uso transitório, como banheiros, corredores e garagens; e 2.8. Reduzir o número de luminárias ambientes, mantidos os níveis mínimos de iluminância definidos nas normas técnicas. 3. Da tecnologia da informação: 3.1. Programar o computador para o menor consumo de energia elétrica possível quando deixar de ser utilizado por alguns minutos; 3.2. Desligar o monitor, a impressora, o estabilizador, a caixa de som, o microfone e outros acessórios sempre que não estiverem em uso; 3.3. Disponibilizar acesso ao sistema do órgão diretamente da nuvem, de modo permitir o desligamento das estações de trabalho nos casos de trabalho remoto; e 3.3.1. Caso não haja possiblidade de disponibilizar o sistema em nuvem para o trabalho remoto, providenciar o desligamento dos monitores e de outros acessórios das tomadas, de forma a garantir apenas o funcionamento do computador. 4. Das geladeiras e dos congeladores: 4.1. Evitar que as portas dos equipamentos fiquem abertas desnecessariamente; 4.2. Regular a potência dos equipamentos conforme a temperatura ambiente e a capacidade utilizada; 4.3. Manter os equipamentos fora do alcance de raios solares ou de outras fontes de calor; 4.4. Manter os equipamentos em local com espaço para dissipação do calor; 4.5. Desligar os equipamentos cujo uso não seja necessário e constante; e 4.6. Realizar o degelo de acordo com o definido em manual do consumidor para os equipamentos que não disponham de degelo automático. 5. Dos aquecedores elétricos de água: 5.1. Ligar o aquecedor apenas durante o tempo necessário e usar temporizador para que a função se torne automática; e 5.2. Privilegiar o aquecimento solar de água. 6. Dos elevadores: 6.1. Utilizar, sempre que possível, as escadas para acesso aos primeiros pavimentos e para subir ou descer poucos andares; e 6.2. Acionar apenas um elevador. 7. Dos equipamentos de refrigeração e de água potável: desligar os equipamentos de refrigeração de água potável ao final do expediente e sempre que não estiverem em uso. 8. Do consumo em modo de espera: desligar por completo e desconectar da energia elétrica equipamentos que gerem consumo em modo de espera. 9. Da conscientização: promover a conscientização dos agentes públicos com relação à necessidade de redução do consumo de energia elétrica. 10. Da contratação e da aquisição de bens e serviços: 10.1. Exigir a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia - Ence na classe mais eficiente; 10.2. Por ocasião dos estudos preliminares, considerar, para fins de custo de ciclo de vida do produto, a categoria do selo do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica - Procel nas aquisições ou nas locações de máquinas e aparelhos elétricos; 10.3. Nos projetos de novas edificações e nas obras de reformas, seguir as normas de eficiência energética da Secretaria de Gestão da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia; 10.4. Priorizar a aquisição de lâmpadas mais eficientes para os ambientes das edificações e a aquisição de temporizadores para controle de iluminação, e substituir gradativamente o sistema de iluminação mais oneroso; 10.5. Executar manutenções preventivas e preditivas dos equipamentos, de forma a evitar o aumento do consumo de energia elétrica; 10.6. Realizar as manutenções periódicas dos quadros de distribuição de energia elétrica; 10.7. Priorizar a medição individualizada de consumo de energia elétrica, preferencialmente por seção ou uso final, como iluminação, condicionamento de ar, entre outros; 10.8. Realizar estudo de uso e ocupação das salas no órgão ou na entidade, para evitar espaços subutilizados, mantidos os padrões de distanciamento exigidos por razões de ordem sanitária; 10.9. Priorizar a implantação de sensores fotossensíveis para controle de luminárias próximas das janelas; e 10.10. Adquirir somente aparelhos de ar-condicionado dotados de compressor com a tecnologia de rotação variável.